Aos três anos de idade, a pele da cearense de Parque Santa Rosa, Karine de Sousa, começou a apresentar manchas, consideradas, num primeiro momento, como sardas. Mas aí começaram a estourar grandes feridas pelo corpo e os médicos fecharam o diagnóstico de xeroderma pigmentoso.
A doença, genética e incurável, é rara, não contagiosa, caracterizada por uma extrema sensibilidade à radiação ultravioleta, segundo define a Sociedade Brasileira de Dermatologia. O dano solar pode evoluir para lesões pré-malignas e malignas, e o tratamento é a remoção desses tumores, além de remédios na pele.
Karine tem 30 anos e é mãe de três filhos. Ela já fez cerca de 100 cirurgias para remover tumores, onde perdeu partes de sua orelha, nariz, olhos e boca.
Sensibilizados com a história da jovem, um site que faz campanhas através da internet, organizou uma vaquinha para para Karine conseguir comprar uma casa adaptada.
A campanha arrecadou 159.640 mil e o valor foi destinado para os tratamentos e remédios da Karine, mas também para a compra de uma casa maior, já que ela mal pode sair de casa devido ao risco de mais lesões.
Para não agravar o seu estado de saúde, é essencial que ela tenha espaço suficiente e que evite sua exposição aos raios solares.
Nos últimos meses, Karine também descobriu um câncer que está enraizado no seu crânio. Ela fará em breve uma cirurgia para a remoção do tumor – procedimento considerado de risco.
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