O diretor de Bio-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz), Maurício Zuma, reafirmou nesta quarta-feira (2) a previsão de entregar em outubro os primeiros lotes da vacina contra covid-19 da AstraZeneca fabricados totalmente no Brasil.
O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva após a chegada do material destinado à fabricação nacional do IFA (ingrediente farmacêutico ativo) do imunizante.
Os bancos de células e de vírus serão utilizados a partir das primeiras semanas de junho na produção, segundo Zuma.
"É um processo longo, de 45 dias pelo menos de produção. Depois tem controle de qualidade aqui no Brasil e fora do Brasil. Este é todo o processo para que a gente em outubro consiga começar a entregar os primeiros lotes da vacina totalmente nacional, que vai nos dar autossuficiência, tirar a nossa dependência de importação."
Atualmente, a Fiocruz depende do IFA da vacina que é importado da fábrica da WuXi Biologics, na China — uma parceira comercial da AstraZeneca.
Todavia, o envio desse IFA sofreu atrasos nos últimos meses, o que chegou a ocasionar a paralisação do envase das vacinas no Brasil.
A transferência tecnológica faz parte de um acordo do governo brasileiro com a AstraZeneca, firmado em agosto do ano passado, no valor de R$ 2 bilhões.
Até hoje, a Fiocruz disponibilizou 47 milhões de vacinas anticovid para o PNI.
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