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TRÊS, DOIS, UM Baseado em Brasília, Sim Problema

Charles Pereira Pastor/Doutor em Teologia

29/11/2024 às 09h33
Por: Redação
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TRÊS, DOIS, UM Baseado em Brasília, Sim Problema

Pois é, o sempre risonho astronauta Marcos Pontes, não sabia em que mundo estava se metendo, ao aceitar o desafio de se envolver na política; primeiro de forma indireta, depois de forma mais direta.

Achou que por ter enfrentado os perigos de mundos estranhos, iria tirar de letra o que poderia porvir nesse mundo político de altos e baixos. Afinal, solavancos foi o que mais sentiu nas decolagens, a época em que foguete ainda não dava ré.

Procurado, indicou “certo” instituto para fazer auditoria nas urnas eletrônicas. Deu o seu aval. O cara, dono da Fanta toda é conhecedor da matéria, é de outro mundo. Podem confiar, ele não é terraplanista, ele acreditou quando lhe falei que a terra é mesmo redonda.

Porém, pelas voltas que o mundo dá... Uma bomba agora estourou, e mais no colo de quem? Adivinhooou... Do que tem o sobrenome que liga o espaço celestial a terra infernal. Ninguém agora quer ser o pai da criança. Todos agora acreditam na inviolabilidade (eita, quase não sai) das urnas.

Tenho absoluta certeza, que o astronauta que antes de mármore, forte, bonito, brilhoso, está agora mais para de barro, não desmerecendo o material principiador de nossa existência. Agora deve estar pensando... Por que moléstia eu voltei pra terra?

Aconselho então, que pegue o primeiro ônibus espacial rumo a Marte... Tá, eu sei, é um planeta vermelho... Mas fazer o quê? Alguns do planeta azul cor de anil,  estão agora lhe entregando numa bandeja, para teres o fígado comido...

Faça o seguinte, desmanche esse ar risonho, leve a sério essa situação, suba logo nesse ônibus espacial, e pegue descendo, ou melhor, subindo. E de preferência, para que não caia mais num abismo desse sem fim, ouvindo:

“Quero um machado pra quebrar o gelo-ô / Quero acordar do sonho agora mesmo-ô / Quero uma chance de tentar viver sem dor.”

Enquanto na floresta, onde algumas árvores torcem pelo machado por conta do cabo, alguns bichos estão soltos e gritando como marrecos: “Quem duvidou das urnas eletrônicas? Nenhum de nós.”

Charles Pereira
Pastor/Doutor em Teologia
Especialista em Direitos Humanos
Membro: Global Academy Of Letters
João Pessoa, 29/11/24, Primavera Brasileira.

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