A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou, nessa sexta-feira (9), à Justiça Federal, o bloqueio de bens de mais seis empresas e oito pessoas físicas investigadas por envolvimento em um esquema de descontos indevidos aplicados em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.
A medida amplia a ação cautelar movida na quinta-feira (8), a pedido da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificou a necessidade de incluir novos investigados na lista de indisponibilidade de bens e ativos financeiros.
A ação é baseada na Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) e também solicita o bloqueio das atividades financeiras, além da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos.
De acordo com a AGU, as novas empresas e sócios listados no processo atuavam como intermediários no repasse de vantagens indevidas a agentes públicos vinculados ao INSS e a pessoas ligadas a eles.
O valor total estimado de repasse ilícito a servidores públicos já soma R$ 23,8 milhões.
“As investigações revelam fortes indícios de participação direta dessas empresas na engenharia financeira do esquema criminoso”, destacou a AGU na petição. Segundo o órgão, a estrutura era usada para disfarçar os valores descontados ilegalmente dos beneficiários e repassá-los como propina a servidores que facilitavam os descontos.
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