Dezenove pacientes seguem sob acompanhamento médico após apresentarem infecções oculares em decorrência de um mutirão oftalmológico realizado na quinta-feira (15), em um hospital de Campina Grande, no Agreste da Paraíba. A ação foi promovida por meio de contrato entre a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) e uma empresa terceirizada.
De acordo com a SES-PB, três pacientes permanecem internados, com quadros clínicos considerados graves, enquanto os demais 16 estão em tratamento ambulatorial, recebendo acompanhamento especializado. Os casos mais leves continuam sendo monitorados diariamente por equipes médicas.
A Polícia Civil da Paraíba abriu inquérito para investigar o caso e informou que irá ouvir, na próxima semana, todos os profissionais de saúde envolvidos no mutirão. A principal suspeita é de que medicamentos vencidos tenham sido utilizados durante os procedimentos, o que pode ter causado as complicações oculares nos pacientes — incluindo relatos de perda parcial da visão.
A Secretaria de Saúde confirmou a suspeita do uso de insumos vencidos e afirmou que o contrato com a empresa responsável pelo mutirão — a Fundação Rubens Dutra Segundo — foi encerrado. Em nota, a fundação nega o uso de medicamentos vencidos e declarou que, desde o surgimento dos primeiros sintomas, realizou busca ativa dos pacientes afetados.
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