Quinta, 10 de Julho de 2025
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Paraíba tem mais beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada

De acordo com os números, mais de 748 mil famílias paraibanas receberam o benefício federal no mês passado, enquanto o total de pessoas com emprego formal ficou em 402,7 mil

09/06/2025 09h27
Por: Redação Fonte: Notícia Paraíba
Paraíba tem mais beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada

A Paraíba ultrapassou uma marca preocupante em abril de 2025: o número de beneficiários do programa Bolsa Família superou o total de trabalhadores com carteira assinada no estado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento Social e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

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De acordo com os números, mais de 748 mil famílias paraibanas receberam o benefício federal no mês passado, enquanto o total de pessoas com emprego formal ficou em 402,7 mil. Isso representa uma diferença de quase 346 mil pessoas entre os que dependem de assistência social e os que estão inseridos no mercado formal de trabalho.

Esse cenário evidencia o alto índice de vulnerabilidade social e desemprego no estado, que ainda enfrenta desafios econômicos significativos. Os dados do Caged reforçam que, apesar de avanços em algumas regiões do Brasil, a Paraíba continua com uma taxa elevada de informalidade e baixa geração de empregos com carteira assinada.

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O Bolsa Família, criado para garantir renda mínima às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, tem se tornado a principal fonte de sustento de muitos paraibanos. O valor médio repassado em abril foi de R$ 680,20, com um investimento total de R$ 508 milhões no estado.

Em todo o Brasil, a quantidade de pessoas cadastradas no Bolsa Família também é maior que o número de trabalhadores formais. Ao todo, 20,8 milhões de famílias estão incluídas no programa, contra 46,2 milhões de empregos com carteira assinada, segundo dados do Painel do Cadastro Único e do Caged.

Esse panorama nacional reforça a importância de políticas públicas voltadas para a geração de emprego e qualificação profissional, especialmente em estados do Nordeste, onde a desigualdade social é historicamente mais acentuada.

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