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Saúde

Síndromes respiratórias matam quase 100 pessoas na Paraíba e Estado reforça leitos e campanha de vacinação

A maioria das mortes fora da Covid-19 ocorreu em crianças de até 4 anos e idosos com mais de 60 anos, justamente os públicos prioritários da vacinação contra a gripe

11/06/2025 07h08
Por: Redação
Fonte: Notícia Paraíba

O avanço das síndromes respiratórias graves na Paraíba levou o Governo do Estado a determinar, nesta terça-feira (10), a ampliação imediata de leitos hospitalares, com foco especial nas vagas pediátricas, em toda a rede estadual de saúde. A decisão foi oficializada por meio de publicação no Diário Oficial do Estado e inclui o monitoramento diário da taxa de ocupação dos leitos.

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Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), de janeiro até o início de junho, a Paraíba já contabilizou 2.036 notificações de casos de síndromes respiratórias. Entre os diagnósticos com agentes definidos, 137 casos foram atribuídos à Influenza, 157 ao coronavírus (Covid-19), 107 ao Vírus Sincicial Respiratório, 175 ao Rinovírus e 117 a outros agentes virais. Ainda há 972 amostras sob análise laboratorial para confirmação do agente causador.

Até o último domingo (9), o estado já havia confirmado 92 mortes relacionadas a síndromes respiratórias virais. Do total de óbitos, 49 foram causados pela Covid-19, 15 pela Influenza e 28 por outros vírus. A maioria das mortes fora da Covid-19 ocorreu em crianças de até 4 anos e idosos com mais de 60 anos, justamente os públicos prioritários da vacinação contra a gripe.

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Diante do cenário, o governo estadual também decidiu dobrar o valor dos incentivos financeiros do programa Vacina Mais Paraíba. As equipes de saúde que alcançarem 90% de cobertura vacinal agora receberão R$ 1.000 (antes R$ 500) como estímulo à busca ativa de pacientes em todos os 223 municípios paraibanos.

Apesar da prorrogação da campanha de vacinação contra a Influenza até o dia 31 de julho, os índices seguem abaixo do ideal. Até o momento, apenas 35,69% das crianças e 37,92% dos idosos foram imunizados.

A SES reforça ainda que casos leves de síndromes respiratórias devem ser acompanhados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), mas orienta que sintomas como febre alta persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito e recusa alimentar demandam avaliação médica imediata.

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