Quarta, 09 de Julho de 2025
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Polícia Feminicídio

População revoltada tenta linchar homem que matou companheira ao ser levado para delegacia na PB

Populares se aglomeraram em frente à unidade policial e tentaram agredi-lo, chamando o homem de “assassino” e pedindo justiça

01/07/2025 12h32 Atualizada há 1 semana
Por: Redação Fonte: Notícia Paraíba
População revoltada tenta linchar homem que matou companheira ao ser levado para delegacia na PB

Preso na manhã desta terça-feira (1º), Elson Félix de Souza, de 35 anos, suspeito de matar a companheira e atirar na cabeça da própria filha de apenas 1 ano, foi recebido com gritos de protesto e revolta ao chegar na Delegacia de Polícia Civil de Itaporanga, no Sertão da Paraíba.

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Populares se aglomeraram em frente à unidade policial e tentaram agredi-lo, chamando o homem de "assassino" e pedindo justiça.

Nas imagens obtigas pelo Notícia Paraíba é possível ver que a multidão precisou ser contida pela polícia para que o suspeito fosse conduzido com segurança até o interior da delegacia. Algumas pessoas tentaram se aproximar do carro que o transportava e houve momentos de tensão e tentativa de linchamento.

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A prisão de Elson aconteceu após dois dias de buscas. Ele foi localizado escondido em uma área de mata, na zona rural de Itaporanga, conhecida como Agrovila. Segundo o delegado Ilamilton Simplício, o suspeito não ofereceu resistência no momento da prisão.

O crime aconteceu na manhã do último domingo (29), por volta das 10h30. A vítima, Cláudia Kell de Oliveira Miguel, de 28 anos, havia decidido encerrar o relacionamento com Elson, o que teria motivado o ataque. O suspeito efetuou três tiros na cabeça da mulher, que morreu no local, e em seguida atirou na filha do casal, uma bebê de apenas 1 ano, atingida também na cabeça.

A criança foi socorrida às pressas e permanece internada em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.

Elson Félix já tinha condenações anteriores por violência doméstica contra Cláudia e, mesmo após diversas denúncias e prisões, estava em liberdade desde o dia 26 de junho, apenas três dias antes do feminicídio, após obter progressão de regime concedida pela Justiça.

O caso gerou grande comoção e revolta na cidade, e segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Itaporanga como feminicídio e tentativa de homicídio contra menor de idade.

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