A travesti que está sendo apontada como suspeita de ter matado um motorista de aplicativo de 25 anos, crime ocorrido no dia 31 de dezembro, foi presa nessa quarta-feira (5) e confessou o crime.
Jessy Lima disse em depoimento que mantinha um relacionamento amoroso com o jovem e que o mesmo tinha ciúmes dela.
Ainda em depoimento, a suspeita contou que conheceu a vítima pelo aplicativo de corridas e os dois começaram a se relacionar a cerca de três meses. Segundo ela, no dia do crime, os dois começaram a discutir dentro do carro e o jovem teria a agredido. Quando ela tentou sair do veículo, ele teria impedido e apontado uma faca para ela. Jessy contou que conseguiu tomar a faca dele e que para se defender, desferiu um golpe no motorista.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, a suspeita teria solicitado uma corrida pelo celular de um parente e durante o percurso, desferiu três golpes de faca no pescoço e nas costas da vítima, conforme a delegada Elizabeth Beckman explicou ao Notícia Paraíba.
Mesmo ferido, o Ewerton Albuquerque Cruz Medeiros conseguiu chegar em casa, informar a família que foi assaltado por uma travesti loira e pedir socorro ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ewerton foi socorrido para o Hospital de Trauma de Campina Grande, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos e faleceu na madrugada do último (1º).
O marido da vítima, Emanuel de Castro, contesta o depoimento da suspeita e disse que a versão que ela contou à polícia é fantasiosa e ela está mentindo para se livrar do crime de latrocínio. “Eu tinha acesso ao celular dele, a todas as redes sociais dele. Estávamos juntos há mais de sete anos e essa história que ela criou é uma mentira sem tamanho e foi contada com o intuito de se livrar da acusação”, revelou o companheiro de Ewerton.
Jessy está presa na carceragem da Central de Polícia e deverá passar por audiência de custódia nesta quinta-feira.
O caso segue sendo investigado.
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