Em uma sessão de julgamento, sobre o caso do pai que foi assassinado a mando do filho adotivo, um dos dois executores foi condenado a mais de 33 anos de prisão, nessa quarta-feira (30), em João Pessoa.
Segundo o advogado de acusação Abraão Beltrão, o acusado de efetuar os disparos de arma de fogo contra o auditor fiscal Paulo Germano, alegou durante sua defesa que cometeu o ato porque estava precisando de dinheiro e foi contratado pelo filho adotivo da vítima por R$ 5 mil.
Conforme apurou o Notícia Paraíba, o caso ocorreu quando Paulo Germano estava em uma granja e foi baleado em um falso assalto efetuado por dois homens armados, a mando do seu filho adotivo, no dia 19 de julho de 2021.
A vítima ainda foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma, porém não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu.
A princípio, devido as circunstâncias planejadas, a Polícia Civil suspeitou que se tratava de um latrocínio, roubo seguido de morte, porém com as investigações o plano do mandante foi descoberto.
Plano esse que ainda premeditava a morte da filha do auditor fiscal, para que o filho adotivo herdasse sozinho a herança deixada pelo pai.
Quase três anos depois, na sessão ordinária dessa quarta-feira, um dos executores foi unanimemente considerado culpado por todos os votos do júri popular e sentenciado pela Juíza a mais de 33 anos de prisão em regime fechado.
O comparsa e o mandante seguem detidos, aguardando sua vez de responder perante a Justiça.
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