O corpo da jovem Júlia dos Anjos Brandão, de 12 anos de idade, foi sepultado sob grande comoção entre familiares e amigos, na manhã dessa quarta-feira (20), no Bairro Mangabeira, em João Pessoa.
Conforme apurou o Notícia Paraíba, por volta das 8h o pai biológico de Júlia conseguiu o aceso a documentação necessária para a liberação do corpo, que fiou pouco mais de uma semana no Instituto de Polícia Cientifica (IPC) da Polícia Civil passando por exames periciais, inclusive o de identificação genética para saber se realmente era o cadáver de Júlia.
A demora se deu pelo avança estado de decomposição que o cadáver estava, o que também não possibilitou o velório da vítima, que desapareceu, no dia 7 de abril, do condomínio residencial no qual morava com a mãe e o padrasto, no bairro de Gramame, e foi encontrada morta em um poço localizado em um matagal na Praia do Sol, no dia 12 de abril.
O corpo da menina foi localizado após o principal suspeito do seu desaparecimento, o padrasto intensificado como Francisco Lopes confessou em um série de depoimento, onde havia escondido o cadáver e que havia matado a vítima asfixiada após temer que a garota desabafasse sobre as violências sexuais que ele praticava contra ela.
As causas e as circunstâncias da morte precoce de Júlia gerou além da dor da perda o sentimento de justiça por todo sofrimento causado a filha, neta, família e amiga dos que em suas camisetas expressaram "Justiça por Júlia".
Francisco encontra-se em prisão preventiva na penitenciária do Róger, onde aguarda a conclusão do inquérito de investigação do caso para responder pelos crimes sob julgamento no Tribunal de Justiça da Paraíba.
"#justiçaporjulia": Familiares de Júlia em seu sepultamento, quarta-feira (20), de abril de 2022.
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